O cochicho me surpreendeu. O gesto recordava-me os amantes do cinema. O riso cúmplice, os olhares indecisos, seguros de que poderiam expressar os limites sem o risco da condição de vítima.
A vida segredada, a palavra na cavidade do ouvido. O sussurro, a fala particular, coisas que aos românticos pertencem. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.38).